São Paulo, segunda-feira, 3 de julho de 1995 |
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Ministro nega ter sido pressionado
DA REPORTAGEM LOCAL O ministro da Justiça, Nelson Jobim, afirmou que não agiu sob pressão da OEA (Organização dos Estados Americanos) quando cobrou do TJM-SP (Tribunal de Justiça Militar de São Paulo) o andamento de 51 processos envolvendo violação dos direitos humanos. ``Já havia decidido fazer esse pedido de informações muito antes do pedido da OEA. O ministro não age sob pressão", afirmou Jobim.A lista foi entregue na quinta-feira ao presidente do TJM-SP, coronel Antônio Augusto Neves, que prometeu enviar ao ministro informações sobre os casos. Jobim defende que a Justiça Militar não julgue mais PMs que cometeram crimes contra civis durante patrulhamento ou com armas da polícia. ``Nunca nos recusamos a fornecer essas informações", disse Neves. Entre os casos da lista está um em que o acusado é o tenente-coronel Gilson Lopes. O presidente do tribunal informou ao ministro que o julgamento do tenente-coronel Lopes está marcado para agosto. Texto Anterior: Governo libera visita a presos de Tremembé Próximo Texto: Lavrador foi 'morto' na listagem Índice |
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