São Paulo, segunda-feira, 3 de julho de 1995
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Loja de pai de Rosa pode reabrir

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CORDISBURGO

A Associação dos Amigos do Museu Casa Guimarães Rosa quer recriar a loja que ``seu Fulô" -apelido de Floduardo Pinto Rosa, pai do escritor- manteve até 1923 na casa em que morava.
Conhecida na época como ``venda seu Fulô", a loja vendia artigos usados pelos vaqueiros do sertão mineiro, montarias, tecidos, panelas e outros objetos.
``A idéia é até o fim do ano montar a venda, com artesanato e doces", diz Ronaldo Oliveira.
Além de coordenador do museu, Oliveira é diretor da associação presidida por Calina da Silveira Guimarães, 70, prima do escritor mineiro.
A entidade pretende ainda criar na casa uma biblioteca e um centro cultural para a população local.
``A associação tem hoje cerca de 60 sócios e é importante mais pessoas se filiarem para que o museu possa ter mais recursos e se desenvolver", diz Oliveira.
Embora mantido pelo governo de Minas, o museu não dispõe de verbas definidas no orçamento do Estado.
A anuidade cobrada pela associação é de R$ 30,00 para pessoas físicas e de um salário mínimo (R$ 100,00) para pessoas jurídicas.
Empresas de turismo estão sendo procuradas pela associação para promover a divulgação do museu.
Cerca de 6.000 pessoas visitam anualmente o museu, que fica a 5 km da gruta de Maquiné.

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