São Paulo, quarta-feira, 5 de julho de 1995 |
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Seleção vive crise dos gols Equipe marca só 3 vezes em 4 jogos de treino para torneio MARCELO DAMATO
O maior astro mexicano de todos os tempos, Hugo Sánchez, 37, nem sequer foi convocado. É uma das poucas ausências em relação ao time que foi à Copa do Mundo dos EUA. Nos últimos quatro jogos de preparação, a equipe marcou só três gols -dois contra a Nigéria- e sofreu seis. Mesmo assim, o técnico Miguel Mejía Barón, famoso por sua preocupação defensiva, resiste em reforçar o ataque. O resultado deve ser um retrocesso em relação ao vice-campeonato de 1993, no Equador, quando o México disputou sua primeira Copa América. Apesar disso, Barón diz que espera ser o segundo do seu grupo, atrás do Uruguai, e, pelo menos, chegar à semifinal. A goleada sofrida para os Estados Unidos (4 a 0) quase pôs a comissão técnica na rua. Barón conseguiu abafar a crise a tempo com uma vitória sobre a Nigéria, por diferença mínima. Nos últimos dias, os jogadores passaram a demonstrar um pouco mais de ânimo. Talvez porque conseguiram dobrar a Federação Mexicana e forçá-la a aumentar a premiação. ``Estamos acordados", proclamou o goleiro Jorge Campos, famoso por sua altura (1,78 m) e suas camisas coloridas. Ele disse ainda que o campeonato deste ano será mais difícil do que o de 1993. Apontou uma razão peculiar. ``A cada ano, as equipes melhoram", disse. (MD) Texto Anterior: Rincón esquece show e só pensa em ser vencedor Próximo Texto: Hermosillo quer marcar os gols do título inédito Índice |
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