São Paulo, quarta-feira, 5 de julho de 1995 |
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Entrosamento será a arma Time une juventude e experiência em 2 anos de preparação MARCELO DAMATO
Dirigidos pelo técnico Ladislao Kubala, os paraguaios acreditam que podem chegar em segundo lugar no Grupo A e ir até as semifinais da competição. O resultado não seria uma surpresa completa. A seleção paraguaia é a que melhor une experiência internacional e juventude. Os jogadores têm média de idade inferior a 25 anos. A maioria deles já tem dois anos de estrada com a camisa alvi-rubra. Em 93, no seu batismo, a seleção paraguaia deixou escapar por um gol a segunda colocação no Grupo B das eliminatórias sul-americanas da Copa dos EUA, que foi ocupada pela Argentina. Neste ano, conseguiu algumas surpresas: bateu o Chile em Santiago e endureceu um jogo contra a Argentina, no país adversário, embora tenha perdido por 2 a 1. Na atual equipe, há vários destaques: o zagueiro Gamarra, que esteve nos planos do São Paulo, o atacante Richard Báez, do Olímpia, e o meia Roberto Acuña, do Boca Juniors. Mas o ponto forte é o entrosamento do time. A equipe se conhece há dois anos. Embora o técnico tenha mudado, o estilo de jogo é o mesmo. O Paraguai joga com quatro defensores, quatro jogadores no meio-campo e outros dois na frente, com ênfase na defesa e um contra-ataque rápido. O maior problema da seleção é que Kubala levou a sério a promessa de barrar os jogadores mais experientes. Não só afastou as superestrelas (como o goleiro Chilavert, do Vélez Sarsfield), como ignorou jovens que atuam no exterior, especialmente o meia Guido Alvarenga, do Mandiyú (Argentina). Uma das poucas exceções foi o goleiro Ruiz Díaz, que atua no México. (MD) Texto Anterior: Meia Juninho é destaque tático dos brasileiros Próximo Texto: Báez promete se `mexer' para confundir rivais Índice |
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