São Paulo, quarta-feira, 5 de julho de 1995
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Jobim deve receber plano de segurança; O NÚMERO; Salvador proíbe venda de arma de brinquedo; Segurança fere mulher e é preso em Maceió; Empregada diz que matou para roubar;

Jobim deve receber plano de segurança
O ministro da Justiça, Nélson Jobim (foto), deve receber na próxima semana uma proposta de plano nacional de segurança pública. O plano, elaborado pelo governador do Espírito Santo, Victor Buaiz, prevê que todos os Estados tenham acesso a informações sobre crimes, para facilitar a ação da polícia. A idéia de Buaiz já teve adesão do governador do Rio, Marcello Alencar.

O NÚMERO
40 ... imóveis condenados foram demolidos ontem por funcionários da Codesal (Coordenadoria de Defesa Civil de Salvador) no Arraial do Retiro, na periferia de Salvador. Outros cem imóveis do local também devem estão condenados. Em maio, um deslizamento de terra no bairro provocou a morte de 32 pessoas.

Salvador proíbe venda de arma de brinquedo
A Câmara Municipal de Salvador (BA) aprovou ontem projeto que proíbe a comercialização de armas de brinquedo de ``aparência hiper-realista". O projeto estipula multa de um salário mínimo (R$ 100) para ambulantes e de dez salários mínimos (R$ 1.000) para donos de lojas que não cumprirem a lei. O projeto depende da aprovação da prefeita Lídice da Mata (PSDB).

Segurança fere mulher e é preso em Maceió
O segurança Luís Fernando Bezerra, 25, foi preso sob acusação de atingir sua mulher, Mere Júlia Jucá Leite, 29, no pescoço, com um tiro de revólver calibre 38. O crime ocorreu às 21h de anteontem, no bairro de Jatiúca, em Maceió (AL). Ontem, Mere continuava internada. Bezerra disse que limpava o revólver, quando a arma disparou.

Empregada diz que matou para roubar
A empregada M.A., 17, disse que matou a estudante Priscila Bittencourt Silveira, 14, para furtar jóias da família da vítima, em Porto Alegre (RS). M., ex-interna da Febem, trabalhava na casa havia seis meses. Ela já havia confessado o crime, segundo a polícia, mas não tinha revelado o motivo. Hoje, M.A. deve ser interrogada novamente.

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