São Paulo, quarta-feira, 5 de julho de 1995 |
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Cai arrecadação de impostos na Argentina
DENISE CHRISPIM MARIN
A quantia é 3,3% inferior ao volume previsto pelo Ministério da Economia e 4,1% menor do que a registrada no mesmo período de 94. A cifra fecha os cálculos de arrecadação no primeiro semestre de 95, com um total de US$ 21,2 bilhões -10% abaixo do número prometido pelo governo ao FMI (Fundo Monetário Internacional), US$ 23,6 bilhões. Para tentar evitar os baixos resultados em junho, o ministro da Economia, Domingo Cavallo, chegou a adiantar o prazo de vencimento do Imposto sobre Bens Pessoais. Esse tributo foi responsável por US$ 156 milhões do total arrecadado. Córdoba Começam hoje, em Nova York, as negociações da província de Córdoba com o banco norte-americano Dillon Read para a conclusão de uma operação financeira que deverá representar o ingresso de US$ 150 milhões. As negociações, entretanto, podem ser prejudicadas pela greve dos funcionários públicos marcada para hoje. Eles reclamam o pagamento em dinheiro de seus salários atrasados. O ministro Domingo Cavallo afirmou que Córdoba poderá receber um adiantamento desses bancos da ordem de US$ 75 milhões. O dinheiro deve ser entregue entre os dias 10 e 15 de julho. Preços A inflação na Argentina em junho foi negativa. Os preços, em vez de subir, caíram 0,2%. É a segunda vez, neste ano, em que ocorre o que os economistas chamam de deflação. Em março, houve queda ainda maior (0,4%). No ano passado, a inflação argentina foi de 3,9%. Este ano, deu 1,2% em janeiro, zero em fevereiro e maio e 0,5% em abril, fora os dois meses de deflação. Colaborou o enviado especial a Argentina Texto Anterior: Política Agrícola e Plano Real Próximo Texto: Brasil debate decisão colombiana sobre café Índice |
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