São Paulo, quarta-feira, 5 de julho de 1995 |
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Retrospectiva comemora no Rio o centenário de nascimento de Goeldi
RONI LIMA
Pescadores, peixeiros, gatos. A solidão urbana, a morte. Os tipos e temas retratados pelo artista vão ganhar vida na exposição ``Oswaldo Goeldi, um Auto-retrato". Organizada pela gravadora Noemi Ribeiro, esta retrospectiva vai mostrar que Goeldi foi muito mais que um gravador. Em sua extensa obra, o carioca Goeldi realizou também desenhos -a bico-de-pena, carvão e aquarela- e ilustrações para livros e jornais de sua época, como ``O Malho" e ``A Manhã". Ao todo, estarão expostos de forma didática, por temas, 350 trabalhos -entre gravuras, desenhos e livros ilustrados, como a edição brasileira de ``O Idiota", de Dostoievski. Algumas obras nunca foram exibidas. O acervo reunido é fruto de 11 anos de investigação da curadora, que destaca a influência de Goeldi na formação de artistas plásticos de renome no país, como Iberê Camargo. Com sua sobriedade e traços econômicos, Goeldi conseguiu dar uma sensação de movimento a figuras que retratam, antes de tudo, um universo de fundo social. Premiado como gravador na 1ª Bienal de São Paulo, em 51, e na 2ª Bienal Interamericana do México, em 60. Texto Anterior: "História de Amor" estréia sem inovações Próximo Texto: `A Árvore de Marcação' é para militantes Índice |
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