São Paulo, quinta-feira, 6 de julho de 1995 |
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Reconstituição será amanhã
SILVIA NORONHA
Por ser um caso incomum, a polícia não dispõe de peritos em arco e flecha. A reconstituição está marcada para sexta-feira, às 15h, na praça Cacilda Becker. Os peritos estão recolhendo maiores dados sobre a posição que a flecha atingiu Francisco Alves dos Santos, 12, para que seja possível identificar de onde ela partiu. O garoto está internado no Hospital Miguel Couto, na Gávea (zona sul). Ele teve pulmão, fígado, baço e diafragma perfurados. O menino Gustavo Pimentel, 14, foi atingido de raspão no braço por uma outra flecha. Uma terceira flecha atingiu uma árvore. O empresário Edgar Pessoa de Queiroz, apontado por uma testemunha como um dos suspeitos de ter atirado as flechas, afirmou ontem que não estava em seu apartamento no momento do crime. Queiroz prestou depoimento na 10ª DP, em Botafogo. Ele disse que tem provas de que chegou em casa às 23h, ou seja, 30 minutos após as flechas terem sido disparadas. Ele mora em um dos dois prédios que estão sendo investigados. Texto Anterior: Definido projeto para reduzir o poder da Justiça estadual Próximo Texto: São Paulo tem maior apreensão de maconha Índice |
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