São Paulo, quinta-feira, 6 de julho de 1995 |
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Inflação de junho atingiu 2,66% em SP, diz a Fipe
SUZANA BARELLI
A taxa superou a previsão inicial de 2,50% e ficou 0,69 ponto percentual acima do resultado final de maio (1,97%). Para julho, Heron do Carmo, coordenador do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe, diz que a taxa poderá superar os 3,5% (ver texto abaixo) de estimativa anterior. A alta em junho foi causada principalmente pelos reajustes das tarifas públicas, que devem pressionar também a taxa de julho. Houve também o aluguel, que passou de 9,58% em maio para 10,37% em junho, e os gastos com saúde (alta de 3,06 pontos). ``Apesar de continuar com redução de preços, a alimentação reduziu o ritmo de queda, que passou de -1,33% em maio para -0,07% em junho", diz Heron. Contribuíram para segurar a taxa os gastos com vestuário, despesas pessoais e educação. Com a taxa de junho, o IPC da Fipe acumula alta de 32,31% nos primeiros 12 meses do Real. No mesmo período, o IPC-r (que indexou salários) ficou em 35,30%. O aluguel, com 209,99%, foi o campeão dos reajustes, seguido por serviços domésticos (175,62%) e pessoais (112,03%). Nos primeiros seis meses deste ano, a inflação da Fipe acumulou alta de 11,84%. No segundo semestre de 94 (primeiros seis meses do Real), a inflação foi de 18,3%. ``A taxa do segundo semestre de 95 certamente será menor do que os 18,3%, o que fará com que a inflação fique abaixo dos 30% neste ano", diz Heron do Carmo. Texto Anterior: A revolução no trabalho Próximo Texto: Pão, leite e carne pressionam Índice |
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