São Paulo, sexta-feira, 7 de julho de 1995
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Mendoza usa jogo rasteiro

MARCELO DAMATO
DO ENVIADO A RIVERA

O zagueiro Alexis Mendoza tem uma das missões mais difíceis da Copa América: substituir Andrés Escobar, assassinado em seu país logo depois da Copa 94.
Mendoza, 33, se assemelha a Escobar, de quem foi reserva nos EUA. É habilidoso e tem como ponto forte o jogo rasteiro.
(MD)

Folha - A seleção da Colômbia já superou o trauma da morte de Escobar?
Alexis Mendoza - Superar isso não é possível, mas temos que continuar vivendo. A condenação do assassino foi uma boa notícia.
Folha - Vocês pretendem fazer uma homenagem?
Mendoza - Não há nada especial. Mas vamos dar a ele uma exibição que Escobar gostaria de ver. Vamos vencer e com um futebol bonito.
Folha - O assassinato de Escobar deixou os jogadores com medo?
Mendoza - Sim, um pouco. Ninguém passou a usar guarda-costas, mas muitos disseram que não iriam mais jogar pela seleção. Só mudaram de idéia há um mês.

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