São Paulo, domingo, 9 de julho de 1995
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'Strip esquenta relacionamento'

DA REPORTAGEM LOCAL

Pelo menos uma vez por mês, a psicóloga I.S.G., 39, prepara a música, as velas e a lingerie, espera os filhos dormirem e entra em cena, na sala ou no quarto, fazendo strip-tease para seu marido.
``Esquenta bastante o relacionamento e é ótimo", diz. Ela nunca conta para o marido quando vai fazer o strip-tease. ``Tento provocar surpresa para que a transa seja melhor ainda", afirma.
I.S.G. diz que sempre toma a iniciativa quando o assunto é sexo. ``Eu era muito inibida quando casei. Hoje, tomo atitudes. Posso dizer que sou ativa e o meu marido, passivo", afirma.
Sua única restrição é preferir tirar a roupa à meia-luz. ``Ele também gosta de luz acesa, mas eu me sinto melhor na penumbra. Fica mais insinuante."
A advogada N.A.D., 25, prefere esperar um clima favorável para fazer o strip-tease.
``Não acho bom ficar programando e armando. Tem que acontecer alguma coisa na hora que leve você a tirar a roupa desse jeito", diz.
Uma de suas experiências aconteceu numa manhã, após ter dormido na casa do namorado. N. conta que começou a dançar na sala, vestindo apenas uma camiseta.
O namorado sentou em frente e pediu para que ela tirasse a roupa. ``Foi superlegal porque eu estava querendo aquilo e ele também. É ótimo quando você percebe que seu namorado está gostando", diz.
Segundo ela, na hora, os defeitos do corpo são esquecidos. ``Você nem pensa se está acima do peso ou muito branca. Eu fico me achando a maior gostosona e sinto que realmente estou seduzindo."

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