São Paulo, domingo, 9 de julho de 1995 |
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Brasil mostra o melhor ataque da Liga
SÉRGIO KRASELIS
Computados os 12 jogos do time na fase classificatória do torneio, a equipe registra uma média de 21,25 pontos de ataque por partida. Nos jogos da fase final, a equipe praticamente manteve a média, assinalando 20 pontos de ataque. Segundo as estatísticas divulgadas pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB), a equipe do técnico José Roberto Guimarães fez 255 pontos só neste fundamento. Na briga pela posse de bola (vantagem), o time brasileiro conseguiu virar 1.006 vezes. Em segundo lugar está a seleção cubana, que converteu 235 bolas em pontos e obteve 970 vantagens. Já a seleção italiana assinalou 253 pontos no ataque, mas só ficou em vantagem 762 vezes. O número de vantagens conquistado pelas equipes é o critério usado para a formação do ranking pela FIVB. Se continua bem no ataque, o sistema defensivo do Brasil deixa a desejar. O time aparece em sexto lugar no ranking deste item. Nos 12 jogos disputados na fase classificatória, a seleção brasileira assinalou 141 pontos de bloqueio (média de 11,75 pontos), enquanto a Rússia, primeira colocada, fez 214 (média de 17,83 pontos). Nos coletivos da equipe em Belo Horizonte, visando à fase final da competição, que termina hoje, no Rio, o técnico Zé Roberto insistiu para que os jogadores aprimorassem o sistema defensivo. ``O jogador brasileiro sabe atacar, mas ainda precisa aprender a defender", prega Zé Roberto. Não sem razão, após a partida contra a Itália, em Belo Horizonte, o técnico apontou o bloqueio como uma das causas da derrota da equipe. LIGUE Ligue para o Folha Informações Esporte, 900-0316, para saber se o Brasil chegou à final da Liga Mundial de Vôlei. A ligação custa R$ 1,17 por minuto e o serviço funciona em todo o Estado de São Paulo Texto Anterior: Pilotos sofrem no `Carrossel' Próximo Texto: Espanhol faz mais de 14 pontos por partida Índice |
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