São Paulo, domingo, 9 de julho de 1995 |
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Notas
SÍLVIO LANCELLOTTI À maneira da Copa e do Paulista, no próximo certame da Bota cada atleta usará, em toda a ``stagione", o mesmo número de camisa. Aliás, número e nome impressos às costas. O Milan já garantiu que, ao final da carreira de Franco Baresi, à moda do esporte dos EUA, vai tirar de circulação a camisa 6 do capitão, transformada em monumento na sede do clube.A contratação de Stoichkov pelo Parma produziu reflexos imediatos e sensacionais na torcida do time da terra dos presuntos e dos laticínios. No primeiro dia após a apresentação do atacante, 1.703 ``tifosi" compraram carnês de ingressos por antecipação. No segundo dia, outros 2.123 compareceram aos guichês do clube. No inteiro torneio de 1994/95, os assinantes do Parma não passaram de 19.542. O acordo entre a Juventus e o Milan, que somam perto de 55% dos torcedores da Itália, já produziu inúmeras manifestações de repulsa dos presidentes das outras equipes. Para Massimo Moratti, da Inter, trata-se de ``um pacto sem ética". Para Gianmarco Calleri, do Torino, ``uma aliança que prejudica os clubes menores". Franco Sensi, da Roma, diz: ``Estou perplexo. Agora, é cada um por si". Texto Anterior: A jogada da Juve Próximo Texto: Zagallo, o adivinho Índice |
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