São Paulo, quarta-feira, 12 de julho de 1995 |
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Light exigirá dinheiro vivo
DA SUCURSAL DO RIO; DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O ministro do Planejamento, José Serra, disse ontem que a Light Serviços de Eletricidade, próxima empresa federal do setor elétrico a ser privatizada, deverá ser vendida totalmente em moeda corrente. Isso quer dizer que não serão aceitas as chamadas ``moedas podres" (dívidas do governo pagas com títulos depreciados).O ministro, acompanhado do governador do Rio, Marcello Alencar, comemorou a venda da Escelsa afirmando que ela representou ``um marco" nas mudanças do Estado brasileiro e ``um sucesso financeiro". Serra ressaltou o fato de dois terços da empresa terem de ser pagos em dinheiro vivo e acrescentou que essa exigência indica ``uma tendência a seguir". Apesar dessa declaração, ele teve de admitir depois que as empresas petroquímicas ainda não privatizadas, e que o governo pretende vender a partir de agosto, terão 90% dos seus preços pagos em títulos, como já vinha sendo feito. O ministro afirmou que parte dos recursos com a venda da Escelsa será investida no Espírito Santo, e da Light, no Rio. O ministro de Minas e Energia, Raimundo Brito, considerou ``um sucesso" a privatização da Escelsa: ``O preço da venda foi 12% maior que o preço mínimo." Texto Anterior: Para o governo, leilão foi o mais rentável Próximo Texto: Os donos da inteligência Índice |
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