São Paulo, quarta-feira, 12 de julho de 1995 |
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Glenn Close encarna coronel durona em luta contra as Forças Armadas
FERNANDA SCALZO
Glenn Close, com sua cara fechada, encarna a heroína militar e Judy Davis faz Diane, sua namorada, uma artista plástica bem hippie. Sobretudo Glenn Close não precisava de um andar tão duro, como se estivesse o tempo todo vestindo uma armadura. ``Servindo em Silêncio" é chato e moralista, como a maioria dos filmes feitos para a TV. Durante toda a fita, as namoradas dão só um beijo. Como afirma a coronel em seu depoimento ao Exército, o homossexualismo ``não tem nada a ver com sexo, é uma questão de identidade". Como se isso não bastasse, não um, mas os quatro filhos da coronel Cammermeyer aceitam sem pestanejar que a mãe apareça em todas as TVs como a lésbica do Exército. Também sua nora e seu pai acham tudo normal. Segundo estatísticas apresentadas no filme, 10% dos soldados do Exército americano são gays. Nos últimos dez anos, as Forças Armadas teriam dispensado 15 mil por serem homossexuais. A julgar por filmes como ``Servindo em Silêncio", nada vai mudar tão cedo. Vídeo: Servindo em Silêncio Direção: Jeff Bleckner Elenco: Glenn Close, Judy Davis Lançamento: LK-Tel Vídeo Texto Anterior: Lesbianismo invade cinemas e locadoras Próximo Texto: Justo não precisa ser exemplar Índice |
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