São Paulo, quinta-feira, 13 de julho de 1995 |
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Brasileiros atacam na Indy liga paralela
MAURO TAGLIAFERRI
Para Mauricio Gugelmin, por exemplo, as novas regras para a classificação nas 500 Milhas de Indianápolis são mais um ``blefe" de Tony George, proprietário do Indianapolis Motor Speedway e criador da liga paralela à Indy. ``Os donos dos times da Indy vão esperar para ver até onde vai o blefe dele", afirmou. Pelas regras de George, 25 das 33 vagas do grid das 500 Milhas ficarão com participantes do campeonato de 96 da IRL, o que forçaria as equipes da Indy a ingressarem na competição, se quiserem correr em Indianápolis (EUA). ``Só quero saber quem é que vai fornecer motor para todos, em dois campeonatos diferentes. Ou todo mundo vai correr de Buick?", falou Gugelmin. ``A Indy tem um campeonato organizado, com boa mistura de pistas ovais e mistas. As corridas da Indy são mais bem organizadas que as 500 Milhas", afirmou Gil de Ferran. O problema de ficar fora da corrida mais tradicional do mundo, porém, é econômico. Segundo o instituto de pesquisa norte-americano Nielsen, a prova de 1994 teve média de 9,4 pontos de audiência na TV. A prova da Indy com maior público foi a de Long Beach (EUA): 2,6 pontos. ``A Indy está tão bem, para que a separação? A IRL e a IndyCar têm de se unir", disse Emerson Fittipaldi. Para ele, a história ainda terá um final feliz. ``Nem pensamos em colocar um carro na IRL. Nada está resolvido ainda. É tudo especulação", afirmou. Texto Anterior: Lesões afetam os dois times Próximo Texto: Brasileiro refaz asfalto da pista de Toronto Índice |
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