São Paulo, quinta-feira, 13 de julho de 1995 |
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Brasileiro refaz asfalto da pista de Toronto
MAURO TAGLIAFERRI
Lá, a partir de amanhã, acontecem os primeiros treinos para a 11ª etapa da Indy em 95. No piso há mudanças no asfalto. Na reta da Lake Shore Boulevard, uma avenida à beira do lago Ontário, misturam-se trechos de asfalto novo e velho, além de concreto. Até ontem, porém, a pista não estava pronta. Além da colocação de telas e barreiras de pneus para a proteção dos corredores, operários trabalhavam na recuperação do asfalto em trechos do circuito. Entre eles, o brasileiro Manuel da Cruz operava um rolo-compressor e assentava o asfalto junto ao local destinado aos boxes. Cruz, 45, reforça mais a crescente comunidade portuguesa de Toronto -na cidade, há até uma rádio e um telejornal falados em português- que a brasileira. Filho de portugueses, levou a mulher e os quatro filhos para o Canadá em 1987. Trabalha para a Furfari Paving, empresa de pavimentação, e ganha cerca de US$ 2.800 por mês. ``Ganhava mais em 1990. Agora, há mais competição e menos trabalho", contou, com leve sotaque português. Ali perto, os primeiros caminhões que conduzem os equipamentos das equipes começavam a se alojar no Automotive Building, galpão que servirá de garagem para os times. Até as 14h (horário local), já haviam chegado os caminhões da Hall, Newman/Haas, A.J. Foyt, Galles, Green e Arciero/Wells. (MT) Texto Anterior: Brasileiros atacam na Indy liga paralela Próximo Texto: Receita Federal alemã vasculha a casa de Graf Índice |
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