São Paulo, sábado, 15 de julho de 1995 |
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Secretária quer subsidiar casa para crianças
ALESSANDRA BLANCO
O princípio é o de que por melhor que seja a instituição -o que não ocorre no Brasil- o lugar de crianças e adolescentes é em uma família, seja a sua própria ou outra disposta a cuidar deles. Assim, o projeto da secretaria propõe o fornecimento de subsídios, entre R$ 50 e R$ 100 mensais, para que as famílias dos menores hoje internados na Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor) possam tê-los de volta. Oferece ainda o mesmo subsídio às famílias substitutas, que possam cuidar desses menores em caso de doenças, violência ou envolvimento com drogas e alcoolismo em suas famílias naturais. ``A criança permanecerá em um lar substituto até que os problemas em sua casa sejam resolvidos. Enquanto isso ocorre, poderá receber o carinho de outros pais", diz Marta Godinho. Tanto as famílias naturais como as substitutas passarão por acompanhamento técnico semanal de assistentes sociais e psicólogas. Esse trabalho deverá garantir que o dinheiro do subsídio seja realmente investido na criança. Segundo a secretária, 350 famílias (naturais e substitutas) já estão cadastradas em todo o Estado. Os critérios para a seleção ainda não foram definidos. ``Enfrentamos agora a falta de dinheiro. Aguardamos o patrocínio de empresários e associações interessados em subsidiar as famílias. As primeiras crianças devem ser desinternadas em agosto", diz Godinho. Telefone para interessados em cuidar de menores ou para doações de dinheiro: (011) 270-5548. Texto Anterior: Burocracia retarda o ajuste do Estado à modernidade Próximo Texto: Solução não é definitiva Índice |
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