São Paulo, sábado, 15 de julho de 1995 |
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Gilmar pretende `pensar grande'
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
Em 29 jogos, ele recebeu 11 cartões amarelos e 2 vermelhos, mesmo número do zagueiro Antônio Carlos, do Palmeiras. O palmeirense, porém, disputou três jogos a menos. Em entrevista à Folha, Gilmar, cujo passe pertence ao São Paulo, fala sobre o jogo de hoje, o clima na Portuguesa e os cartões recebidos. (JCA) Folha - Como está a equipe para enfrentar o Corinthians? Gilmar - Estamos muito bem. O segredo é manter a cabeça no lugar e continuar jogando da mesma forma. Se, num momento importante como o que vivemos, formos mudar nosso sistema de jogo, tudo pode ir por água abaixo. A Portuguesa tem que pensar grande. É o que falo para os meus companheiros: vamos pensar grande. Como uma vitória nos classifica, vamos jogar para ganhar. É o que estamos fazendo desde o início do campeonato. Folha - Qual é a diferença entre jogar pela Portuguesa e defender o São Paulo? Gilmar - É grande. O São Paulo tem aquela estrutura que todos conhecem. Mas a Portuguesa está evoluindo bem, o grupo está unido e eu estou satisfeito no Canindé. Folha - Você é considerado um dos jogadores mais indisciplinados do campeonato. Como encara a situação? Gilmar - Não vejo problema, porque não sou um jogador violento. Aliás, nunca fui violento. Sinceramente, a sua observação não tem fundamento. Alguns cartões que recebi, por exemplo, não foram merecidos. Você pode ser expulso de bobeira ou por erro do árbitro. Texto Anterior: Portuguesa luta contra o `jejum' Próximo Texto: Pacaembu vê uma encenação etno-épica Índice |
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