São Paulo, domingo, 16 de julho de 1995 |
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Trechos parecidos têm preços diferentes
ANDRÉ LOZANO
A Carvalho Pinto é continuação da Ayrton Senna. Seu primeiro trecho foi construído em condições semelhantes às encontradas no último trecho da Ayrton Senna. No entanto, segundo a Dersa (estatal responsável pela construção das duas rodovias), em junho de 1982 o governo pagou o equivalente a R$ 4,7 milhões (valor atualizado) por cada quilômetro do último trecho da Ayrton Senna. Correspondente ao lote oito, o trecho tem 5,8 km de extensão. O governo pagou pela obra, executada pela construtora Mendes Júnior, R$ 27,6 milhões. O primeiro trecho da rodovia Carvalho Pinto, sob responsabilidade da Camargo Corrêa, vai custar R$ 22 milhões por quilômetro. O lote todo, com 11,2 km, terá um custo total para o governo do Estado de R$ 242,7 milhões. Esse valor por quilômetro (R$ 22 milhões) fica próximo ao custo total do último lote da Ayrton Senna (R$ 27,6 milhões). Pista equivalente Pelo critério de ``custo por quilômetro de pista equivalente", a Carvalho Pinto ficou 45% mais cara que a Ayrton Senna (veja comparação entre as rodovias em quadro ao lado e texto abaixo). Esse critério é usado pela Dersa para poder comparar o preço de rodovias que exigem soluções de engenharia diferentes -como a existência túneis e viadutos. Enquanto o quilômetro de pista equivalente da rodovia Carvalho Pinto saiu por R$ 9,7 milhões, o da Ayrton Senna teve um custo menor -R$ 6,7 milhões. (AL) Texto Anterior: Secretário critica contrato Próximo Texto: Túnel foi opção mais polêmica Índice |
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