São Paulo, domingo, 16 de julho de 1995 |
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Túnel foi opção mais polêmica
ANDRÉ LOZANO
Eles foram construídos, segundo o ex-governador Fleury, por imposição do Consema (Conselho Estadual do Meio Ambiente), órgão da Secretaria Estadual do Meio Ambiente que avalia o impacto ambiental das obras. O supervisor de gabinete do órgão, José Roberto Rodrigues, diz que a secretaria exigiu modificações no projeto para não afetar o meio ambiente, mas não determinou a abertura dos túneis. Segundo estimativa da Dersa, a opção pelos túneis elevou o custo da obra em R$ 150 milhões -34% do valor do contrato inicial da obra (R$ 446 milhões). Outra alteração no projeto inicial da estrada apontada como ``discutível" por atuais técnicos da Dersa é a interligação da rodovia Carvalho Pinto com a Dutra. Segundo especialistas da estatal, as alças de acesso poderiam ter sido feitas com traçados mais simples, o que baratearia a obra. As alças de acesso são os trechos que os motoristas precisam pegar quando deixam uma estrada para seguirem por outra. A interligação entre as rodovias Carvalho Pinto e Dutra está orçada em cerca de R$ 70 milhões -16% do contrato inicial. (AL) Texto Anterior: Trechos parecidos têm preços diferentes Próximo Texto: Rodovia é a mais cara de São Paulo Índice |
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