São Paulo, domingo, 16 de julho de 1995
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Casoy começou como plantonista esportivo

Boris Casoy, editor-chefe do ``TJ Brasil" (SBT), começou a trabalhar aos 15 anos como locutor de esportes da extinta rádio Piratininga, em São Paulo.
Na tentativa de aliar duas paixões -rádio e esportes-, foi atraído por um anúncio da rádio que procurava alguém para fazer o plantão esportivo.
Seu trabalho seria transmitir resultados de futebol e retrospectos do turfe durante as transmissões do fim-de-semana.
``Abriram um teste e eu fui fazer, à revelia dos meus pais. Eles não queriam, achavam que jornalismo, rádio, tudo isso era uma coisa meio devassa."
Havia só uma vaga. ``Deram uma peneirada e um grupo, de cinco ou seis pessoas, foi fazer o teste de microfone."
Casoy enfrentava uma desvantagem: tinha voz fina, de adolescente. ``Mas eu era mais letrado do que os outros. Havia umas armadilhas de português. Passei por todas elas e os outros não", conta.
Quando começou a carreira, em 1956, ganhava um salário mínimo -que, segundo ele, vale muito mais do que hoje.
``Com 15 anos de idade eu não tinha condições de administrar o meu próprio salário. Era uma pessoa perplexa com aquela fortuna."

PEQUENO CURRÍCULO
Boris Casoy, 54, trabalhou ainda nas rádios Santo Amaro, Eldorado e Panamericana, todas de São Paulo. Foi assessor da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo, do ex-ministro Cirne Lima e do ex-prefeito José Carlos de Figueiredo Ferraz. Na Folha (1974-88) foi editor-responsável e editor do Painel, entre outros cargos.

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