São Paulo, domingo, 16 de julho de 1995 |
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Catê ainda crê na vaga
MÁRIO MOREIRA
Com sua velocidade, ele terá a função de aproveitar os espaços da defesa palmeirense e acionar o centroavante Bentinho. O jogador, que jamais conseguira se firmar como titular do São Paulo, vem sendo escalado desde o início da segunda fase do Paulista. (MMo) Folha - O lateral-esquerdo do Palmeiras contra o São Paulo deve ser o Wágner e não o Flávio Conceição, que vinha jogando improvisado. Para você, isso muda alguma coisa? Catê - Num clássico, você não pode escolher o marcador. Tenho é que fazer o máximo para superar o lateral, seja ele quem for. Folha - O que espera da partida? Catê - Vai ser um jogo bom. Os dois times precisam vencer e vão procurar o gol o tempo todo. Se conseguirmos marcar um gol na frente, o Palmeiras vai cair no desespero e o São Paulo poderá explorar os contra-ataques. Aí é que vai ficar bom para mim. Folha - Você ainda acredita que o São Paulo possa chegar à final? Catê - É lógico que ainda dá para a gente. Se ganharmos os dois jogos que faltam, certamente o Mogi Mirim vai perder algum e nós nos classificaremos. Folha - A diretoria do São Paulo deve fazer uma reformulação no elenco para o Campeonato Brasileiro. Você pretende ficar? Catê - Pretendo. Acho que posso voltar a me firmar no time, porque venho tendo uma sequência de jogos. Mas, se surgir uma proposta boa, vou analisar e posso até sair do São Paulo. Texto Anterior: Rivaldo prevê equipe melhor Próximo Texto: Um apelo por respeito ao profissionalismo Índice |
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