São Paulo, segunda-feira, 17 de julho de 1995 |
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Corinthians evita euforia para ir à final
ARNALDO RIBEIRO
Para disputar o título, a equipe só precisa empatar com o Santos, no próximo domingo, em local ainda indefinido. Apesar das grandes possibilidades, os jogadores corintianos procuraram, após o jogo de sábado, evitar ao máximo a comemoração antecipada. Muitos deles e também o técnico Eduardo Amorim deixaram o campo rapidamente, controlando a euforia causada pela vitória. ``Demos um passo importante, mas ainda não conseguimos nada. Temos um jogo dificílimo contra o Santos", disse o zagueiro Henrique, capitão do time. ``A partida decisiva não foi esta, contra a Portuguesa. A classificação só será definida no próximo domingo", afirmou André Santos. O técnico Eduardo Amorim gostou da postura dos jogadores. ``Estou com eles. Enquanto não terminar a segunda fase, eu não acredito antecipadamente em nada", disse. Enquanto os jogadores continham a empolgação, a diretoria fazia planos para a decisão do campeonato. Segundo o vice-presidente de futebol, José Mansur, o Corinthians poderá disputar a final no estádio do Maracanã, no Rio. ``Pela falta de estádios com grande capacidade em São Paulo, o Maracanã poderia ser o local adequado", disse. Antes disso, o Corinthians pretende transferir o jogo decisivo contra o Santos, no domingo, para o Pacaembu. A partida inicialmente estava marcada para Ribeirão Preto. ``O jogo será no Pacaembu. Eu garanto", afirmou o presidente do clube, Alberto Dualib. O técnico Eduardo Amorim tem vários problemas para essa partida. Os atacantes Marques e Viola e o zagueiro Célio Silva estão contundidos. Marques é o que tem mais chances de jogar. Além disso, o time não contará com Vítor e André Santos, ambos suspensos. ``Poderei improvisar na lateral-direita", disse Amorim. Texto Anterior: Santos vai usar titulares contra o Corinthians no último jogo Próximo Texto: Bernardo tem dia de herói Índice |
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