São Paulo, segunda-feira, 17 de julho de 1995 |
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Bernardo tem dia de herói
ARNALDO RIBEIRO
Muito emocionado, o jogador deixou o campo chorando e só conversou com os repórteres nos vestiários. ``Se falasse logo após o jogo, iria dizer besteira de tanta emoção que estava sentido naquele momento", disse Bernardo. (AR) Folha - Por que você e outros jogadores do Corinthians deixaram o campo tão rapidamente, sem falar com a imprensa? Bernardo - Não sei sobre os outros. Mas, se eu fosse falar com vocês, iria passar vergonha. Estava chorando, muito emocionado. Preferi sair para o vestiário. Folha - Foi um dos gols mais importantes da sua carreira? Bernardo - Sim. Já que é um gol que nos deixa muito perto da final. Me vi sendo campeão novamente. Folha - É também uma jogada ensaiada exaustivamente por vocês... Bernardo - É claro. Os méritos não são só meus. Méritos para o Marcelinho, que cobrou muito bem a falta, e para o Henrique e o Vítor, que puxaram a marcação e me deixaram livre. Folha - A camisa e a tradição do Corinthians pesaram nesta vitória? Bernardo - Ficou provado que a camisa e o carisma do Corinthians pesam sempre na hora de decidir. Isso é muito importante. Folha - Você chegou desacreditado no Corinthians e agora começa a ser ídolo da torcida... Bernardo - Essa é a coisa mais gratificante. Agradeço muito ao Mário Sérgio (ex-técnico do Corinthians) e ao Romeu Tuma Jr. (ex-diretor de futebol). Texto Anterior: Corinthians evita euforia para ir à final Próximo Texto: Equipe 'mentalizou' vitória Índice |
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