São Paulo, segunda-feira, 17 de julho de 1995 |
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Polícia uruguaia teme torcedores argentinos
FERNANDO RODRIGUES; MÁRIO MAGALHÃES
Os mais temidos são os integrantes da chamada ``barra brava", como são conhecidos os torcedores argentinos organizados em grupos -de forma semelhante às torcidas uniformizadas no Brasil. O temor uruguaio começou desde que um torcedor argentino morreu na cidade de Paysandú, na semana passada, durante a primeira fase da Copa América. Para evitar o confronto entre brasileiros e argentinos e, principalmente, atritos entre os próprios argentinos, haverá um reforço de policiais a partir de hoje de manhã em Rivera. Para os três primeiros jogos do Brasil, Rivera foi policiada por 350 policiais. Hoje, 480 homens farão patrulha na cidade. Em Santana do Livramento (RS), do outro lado da fronteira, outros 450 policiais brasileiros estarão atuando. ``Faremos dois tipos de policiamento. No estádio, na hora do jogo, e na cidade. Grupos especiais vão interpelar pessoas ao longo do dia para revistas", disse à Folha o secretário-geral da Prefeitura de Rivera, Carlos Migorena. Na hora do jogo, dois cordões de policiais vão isolar o estádio. Só vai se aproximar dele quem tiver ingresso ou credencial. A capacidade do estádio Atilio Paiva, onde será realizada a partida, é de 27.172. Foram colocados à venda 25.930 ingressos. O restante é para autoridades locais. Estão reservados 19 mil lugares para brasileiros e 6.000 para argentinos. ``As arquibancadas não serão divididas. As torcidas das duas seleções poderão se misturar", disse Migorena. (FR e MM) Texto Anterior: Manobra da CBF tenta mudar jogo Próximo Texto: Zagallo quer usar '2 tiros' para liquidar os argentinos Índice |
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