São Paulo, segunda-feira, 17 de julho de 1995 |
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Trabalho é voluntário e sem remuneração
VALMIR DENARDIN
A corporação na cidade é formada por 45 bombeiros -15 contratados e 30 voluntários. Os contratados trabalham durante o dia. Os voluntários, por causa dos empregos, fazem de dois a três plantões noturnos por mês -das 20h às 6h do dia seguinte. Não recebem nada pelo serviço. Segundo o presidente da corporação, o diretor de escola Adalberto Christo das Dores, os bombeiros voluntários são ``altamente capacitados" e realizam o mesmo trabalho de uma guarnição de bombeiros militares. ``Já fizemos 370 atendimentos este ano, entre eles cinco partos", diz o secretário-administrativo, Osmar Carriel, 22. Fundado há 16 anos, o Corpo de Bombeiros Voluntários de Itapetininga é mantido por uma verba mensal da prefeitura e pela ajuda da comunidade. Atende todo o município e também chamados de cidades da região. ``No começo, ficava preocupada com meu filho. Agora, viro de lado e durmo", diz Ângela Maria da Silva Lamounier, 36, mãe de Clarindo Júnior. ``Ele poderia estar fazendo coisas piores." O pai do menino, o comerciante Clarindo Alves Lamounier, 46, chegou a enviar ao atual presidente do Corpo de Bombeiros um documento autorizando o filho a participar das ocorrências. Com 12 anos de participação no Corpo de Bombeiros Voluntários -oito deles como presidente-, Lamounier conhece a proibição de menores nas atividades da corporação. Mas não se preocupa com o trabalho do filho. ``Me responsabilizo por qualquer situação que ocorra com meu filho", declara. (VD) Texto Anterior: Bombeiro teen fez um parto aos 13 anos Próximo Texto: Presidente do PT de Rio Preto conheceu a política antes do sexo Índice |
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