São Paulo, terça-feira, 18 de julho de 1995
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Baía tem `cinturão explosivo'

DA SUCURSAL DO RIO

O Centro de Munições da Marinha, na ilha do Boqueirão, é apenas um dos dez pontos no entorno da baía de Guanabara considerados pelo governo do Estado como de maior risco de acidentes.
Por estocar desde explosivos até gases corrosivos, esses pontos são fiscalizados pela Divisão de Controle Ambiental da Feema (Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente).
Além da ilha do Boqueirão -onde três paióis explodiram no domingo-, a Marinha também exige a atenção da Feema devido a sua base de combustível da ilha Seca.
Entram também na lista da Feema as companhias petrolíferas Atlantic/Texaco, Esso, Petrobrás e Shell, cujos depósitos trazem risco potencial para a população.
Os moradores da Ilha do Governador estão sujeitos aos maiores riscos: a Esso e a Shell têm seus depósitos na praia da Ribeira e a Petrobras, na ilha D'Água, nas proximidades do litoral.
A Atlantic/Texaco tem posto de descarga de derivados de petróleo na região do cais do porto, levando risco ao centro da cidade.
Fechando cinturão explosivo da baía de Guanabara, existe ainda o depósito de GLP (gás liquefeito de petróleo) da Petrobras na ilha Redonda.

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