São Paulo, terça-feira, 18 de julho de 1995 |
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Esquema `secreto' da Argentina dá resultado
MARCELO DAMATO
Como a Folha antecipou ontem, a Argentina jogou com três zagueiros -Cáceres, Fabbri e Chamot. Cáceres e Chamot marcaram os atacantes Sávio e Edmundo, e Fabbri jogou na sobra. Para impedir que a bola chegasse aos brasileiros, Passarella criou uma linha de quatro meio-campistas: Zanetti, Astrada, Borrelli e Simeone. Os alas Zanetti e Simeone tinha liberdade para avançar, os outros dois, não. Na frente, jogou com três atacantes móveis: Ortega, Balbo e Batistuta. Ortega começou jogando pelo meio, mas logo recebeu a missão de jogar no setor do lateral Roberto Carlos, para impedir que ele avançasse. Jogando com a linha de defesa adiantada, a Argentina sufocou o Brasil no primeiro tempo. Só foi ameaçada quando dois de seus jogadores foram driblados em sequência. Nessas jogadas, os argentinos apelaram para faltas violentas. No intervalo, o técnico tirou Ortega para tapar o buraco no meio, colocando o volante Pérez. Quando o técnico Zagallo pôs mais um atacante -Túlio-, Passarella reforçou a defesa, fazendo entrar outro zagueiro -Ayala. Aí passou a jogar no 4-5-0. Passarella só não contava que o juiz Alberto Tejada fosse validar um gol irregular, como o de Túlio, ocorrido um minuto depois de o técnico ser expulso de campo. Depois, perdeu nos pênaltis. Texto Anterior: Fracassa `invasão' argentina Próximo Texto: EUA derrotam o México nos pênaltis Índice |
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