São Paulo, terça-feira, 18 de julho de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Lateral faz 16 desarmes
FERNANDO RODRIGUES; MÁRIO MAGALHÃES
Em média, Roberto Carlos desarmou 16 vezes por partida. Dez desarmes foram completos, ``roubando" a bola do adversário. Seis foram incompletos -ele tomou a bola, mas a perdeu ao tentar continuar com ela ou ao passá-la para algum jogador brasileiro. Roberto Carlos desarmou mais do que o meia Zinho, canhoto como o lateral. Zinho, que jogou duas vezes, obteve oito desarmes completos e dois incompletos. Os números contradizem a idéia de que o lateral-esquerdo Roberto Carlos é ineficiente na marcação. A falta de cobertura às suas jogadas no ataque, porém, abriu espaço a jogadas na esquerda defensiva brasileira, principalmente na partida contra o Equador, a primeira do Brasil no torneio. A seleção brasileira venceu seus três jogos na primeira fase: 1 a 0 contra o Equador, 2 a 0 sobre o Peru e 3 a 0 na Colômbia. Pesquisa Datafolha realizada com moradores de São Paulo apontou Roberto Carlos o segundo melhor jogador brasileiro, empatado com Dunga, na primeira fase da Copa América. O preferido entre os pesquisados, o meia-atacante Juninho, errou 13 passes, em média, por jogo, e acertou 38, com aproveitamento de 74,5%. (FR e MM) Texto Anterior: Pesquisa elege Juninho o melhor da seleção Próximo Texto: Brasil lidera em `fair play' Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |