São Paulo, terça-feira, 18 de julho de 1995
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Diretor da Bienal de Lyon `caça' atrações brasileiras para o evento

ANA FRANCISCA PONZIO
ESPECIAL PARA A FOLHA

A dança brasileira vai ganhar repercussão internacional em 1996. Um dos mais importantes eventos da Europa, a Bienal da Dança de Lyon, terá o Brasil como tema de sua edição do próximo ano. O autor da idéia, Guy Darmet, que dirige a Bienal desde 1994, está mais uma vez viajando pelo país em busca das atrações para compor a programação.
Darmet quer conhecer manifestações populares e eruditas. Já esteve várias vezes no Brasil. Nesta semana, visitará o Espírito Santo, Maranhão e Minas Gerais. Volta em outubro, com a maioria das escolhas confirmadas.
É certa a participação do Grupo Corpo, que prepara uma coreografia de Rodrigo Pederneiras com música de Marco Antonio Guimarães, do Grupo Uakti.
Darmet não divulga outros nomes. Já viu várias apresentações em São Paulo e Rio. Gostou de conhecer o trabalho dos coreógrafos independentes. ``São o futuro da dança. Pena que não recebem o patrocínio merecido", comenta.
Lia Rodrigues, do Rio, e Gisela Rocha, de São Paulo, são duas coreógrafas cotadas para a Bienal de 1996. Outro que deve constar da programação é o Balé Folclórico da Bahia.

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