São Paulo, terça-feira, 18 de julho de 1995
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Bósnia pede saída de tropas

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O chanceler muçulmano da Bósnia, Muhamed Sacirbey, disse ontem que a missão da ONU no território de seu país acabou.
Sacirbey deu prazo para a retirada das tropas, formadas por cerca de 22 mil homens. "A missão da Unprofor (sigla em inglês para Força de Proteção da ONU) terminou e ela vai ter que sair voluntariamente até novembro", disse.
O mandato da Unprofor na Bósnia termina em novembro. Para o chanceler, a presença da ONU atrapalha uma eventual intervenção do Ocidente na guerra ou o levantamento do embargo de armas contra os bósnios.
Ontem, o chanceler da Rússia, Andrei Kozirev, disse que seu país é contrário ao uso da força para proteger tropas da ONU na Bósnia. "Misturar o humanitarismo das Nações Unidas com confronto militar seria muito perigoso".
Reunidos em Londres anteontem, os chefes militares dos EUA, Reino Unido e França concordaram que a defesa dos encraves muçulmanos na Bósnia falhou.
Ontem, o chanceler britânico, Malcom Rifkinf, disse que a presença de helicópteros dos EUA é essencial para a eventual defesa do encrave de Gorazde. "Nem nós nem os franceses têm aparelhos para isso", disse. Os EUA não se pronunciaram sobre o caso.

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