São Paulo, quinta-feira, 20 de julho de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Governos pedem compensações
PAULO MOTA
Jaime Lerner (PDT), do Paraná, disse que não se pode acentuar os desequilíbrios regionais. Paulo Afonso Vieira (PMDB), de Santa Catarina, afirmou que os Estados não podem ficar engessados, sob risco de perder a capacidade de gerar incentivo. ``De outro lado, é importante haver um piso, sob pena de, nesse processo de disputa, todos perderem", afirmou o governador. Miguel Arraes (PSB), de Pernambuco, disse que a reforma tributária deve acontecer de forma que promova um equilíbrio entre as regiões e os Estados. José Targino (PMDB), governador interino da Paraíba, disse que os Estados estão vivendo uma situação de insolvência, e a reforma tributária deve conceder aos Estados maior autonomia financeira. Tasso Jereissati (PSDB), do Ceará, afirmou que não se pode acabar com a autonomia de os Estados oferecerem vantagens para atrair investimentos. Francisco de Assis Moraes Souza (PMDB), do Piauí, declarou que os Estados pobres só vão conseguir sobreviver se houver uma reforma tributária. Segundo ele, o governo federal -e principalmente o ministro do Planejamento, José Serra- só ajuda o Estado de São Paulo. Texto Anterior: Nordeste se rebela contra reforma tributária Próximo Texto: A REFORMA TRIBUTÁRIA Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |