São Paulo, quinta-feira, 20 de julho de 1995 |
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Agricultores têm apoio nos gastos
DO ENVIADO ESPECIAL; DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Os pequenos agricultores do Rio Grande do Sul não gastaram quase nada até Brasília.Toda a infra-estrutura, do combustível aos alimentos, foi custeada pelo comércio, prefeituras e comunidades do interior. Cesar Luis Mattena, cozinheiro do grupo de Santo Antônio das Missões (RS), diz que os pecuaristas da região ``carnearam" uma vaca e um porco para ajudar. O combustível (diesel) foi oferecido pelos postos de gasolina da cidade. Caminhões-tanque abasteceram o comboio. Também os agricultores paulistas contaram com o apoio de suas cidades, inclusive das prefeituras, para participar da marcha. ``Os postos deram o diesel e o comércio ajudou com a comida", diz Luis Antônio Amado, 47, plantador de feijão em Itararé (SP) Já em Uberlândia (MG), a marcha foi recebida com fartura na última segunda-feira. Os pecuaristas da região do Triângulo Mineiro abateram cinco vacas para o churrasco. No Centro-Oeste, a marcha foi financiada também por empresas de insumos agrícolas. Arthur Renato Hoff, diretor do Sindicato Rural do Distrito Federal, disse que o movimento recebeu doações das empresas Planalto Agrícola, Polimak e do grupo Iochpe (fabricante das máquinas Maxion). Texto Anterior: Documento alertou para a crise Próximo Texto: BB prorroga prazo do programa de demissões; ES quer aplicar verba da Escelsa em obras socias Índice |
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