São Paulo, quinta-feira, 20 de julho de 1995
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Elite assiste à Indy nos EUA

MAURO TAGLIAFERRI
ENVIADO ESPECIAL A CLEVELAND (EUA)

Se você é homem, tem 35 anos, graduado ou frequentador de um curso superior, possui renda familiar anual de US$ 50 mil e gosta de velocidade, então só lhe resta o passaporte norte-americano para tornar-se um fã padrão da Indy.
Pelo menos, é isso o que indica o primeiro relatório da pesquisa conduzida, desde o ano passado, pelo instituto norte-americano Sponsorship Research International para a IndyCar, entidade que controla a categoria.
O corpo dirigente da Indy quer conhecer as pessoas que vão aos circuitos acompanhar as corridas.
``Queremos traçar um perfil do nosso público para orientar os patrocinadores e atrair investimentos", disse o presidente da entidade, Andrew Craig.
Até agora, espectadores de nove provas nos EUA responderam ao questionário do SRI.
No final de semana passado, foi a vez do público de Toronto, no Canadá, ser submetido à pesquisa.
Os dados revelam uma audiência elitista. Enquanto a renda familiar anual média dos norte-americanos é de US$ 36 mil, a do espectador da Indy fica em US$ 51.570.
Ainda em relação à sociedade norte-americana, a audiência da Indy é jovem. Tem faixa etária média de 35,5 anos, contra 44 anos daquela.
Quanto ao estilo de vida, a pesquisa mostra que os fãs das corridas bebem mais que a média nacional.
São 75% de consumidores de cerveja, 49% de vinho e 44% de outras variedades de bebidas alcoólicas.
E fumam bastante também. Há 36% de fumantes, para 28% na população do país.

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