São Paulo, sexta-feira, 21 de julho de 1995
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Jorge Kaufmann evoca puro prazer fashion

ERIKA PALOMINO
COLUNISTA DA FOLHA

Pronto, acabou. O estilista Jorge Kaufmann encerrou anteontem a quarta edição do Phytoervas. Todo mundo gostou. Mas era maior a vontade de gritar -por parte do público- do que a histeria criada pelas roupas na passarela.
Os bofes que explodiram o último Phytoervas estavam lá. Mas faltou o top-darling Fabio Ghirardelli e seu terno verde-limão.
Como todo o universo da moda que faz tendência, Kaufmann olha para os anos 60. Dos arrumadinhos ``teddy boys", de terninho e gravata, até os ``preppies" (universitários) e os modernos ``mods".
Invoca a mitologia de marinheireiros e havaianos, apostando (certo) no vermelho, azul, branco e em poucas e boas padronagens -baralho, flores e listras. Esperto, evita a cama-de-gato do sintético e força no linho e no algodão.
Nas mulheres, sobra retrô: cigarette-girls, Bond-girls, Dior-girls, Aninha Kaufmann-girls... Mas de novo, o puro prazer fashion.

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