São Paulo, sábado, 22 de julho de 1995 |
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Vale a intenção No Natal de 94, a Prefeitura de Santos (SP), em parceria com a Fundação Abrinq, fez um programa para que nenhuma criança passasse a data ao relento. Foi feita uma campanha junto à população para que os interessados se cadastrassem numa central. Após ter seus dados checados, cada voluntário recebia uma criança para passar o Natal em sua casa. O programa teve grande êxito, a ponto de as famílias terem adotado muitas das crianças. A receptividade foi maior do que a esperada pelos organizadores e chegou a produzir lances tragicômicos. Como o caso -contado pelo presidente da Fundação Abrinq, Oded Grajew- de um homem que ligou para a central no dia 24 de dezembro. Disse que sua família queria muito receber uma criança na noite de Natal. - Não tem mais -respondeu a atendente. - Como não tem mais? - Todas já foram destinadas a uma casa. E do outro lado da linha: - Por favor, dá para reservar uma para o réveillon? Texto Anterior: Com alça; Haja conversa; Silêncio dos inocentes; Agente secreto; Recado; Centro do mundo; Leite materno Próximo Texto: Andrade Vieira diz que os usineiros não pagam dívidas Índice |
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