São Paulo, sábado, 22 de julho de 1995 |
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'Sabendo usar, não estoura'
AURELIANO BIANCARELLI
Segundo ele, nos últimos três anos só chegaram ao instituto duas denúncias de rompimento. ``O maior problema tem sido o uso inadequado de lubrificantes", diz. Só devem ser usados silicone medicinal e gel à base de água. ``A vaselina e produtos de petróleo danificam o preservativo." Amostras de camisinhas passam por uma bateria de testes no Instituto Falcão Bauer, credenciado para certificar a qualidade. No teste de pressão e volume, a camisinha tem de resistir a um mínimo de 15 litros de ar. Fica com 80 cm de altura e 35 de diâmetro. ``Muitas só estouram com 40 litros de ar", diz o técnico Daniel Leal. Além de credibilidade, o mercado de camisinhas está oferecendo mais opções em cores, formatos, cheiros e espessuras. No próximo mês chegam às farmácias sete tipos diferentes do LifeStyles, preservativo fabricado nos EUA. Um deles é duas vezes mais fino que seus concorrentes. Outro tem texturas em círculos e estariam entre os preferidos das mulheres, segundo os importadores. As marcas que lideram o mercado -a Jontex e a Olla- oferecem uma dezena de opções. Segundo a consultoria Nielsen, 74,1 milhões de unidades dever ser vendidas em 95, 10 milhões mais que em 94. O governo também aumentou sua cota. O Ministério da Saúde estima que distribuirá 30 milhões ao longo do ano. O Estado de São Paulo passará de 600 mil-mês para um milhão. Ainda é pouco. Estudo da Secretaria da Saúde e da fundação Family Health mostram que o Estado precisa distribuir 220 milhões de camisinhas este ano se quiser proteger os grupos de maior exposição ao HIV. (AB) Texto Anterior: Pesquisa diz que 42% não usam camisinha Próximo Texto: Parkas são opção para inverno fraco Índice |
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