São Paulo, sábado, 22 de julho de 1995
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Segurança já não é pior problema

FERNANDO MOLICA
DA SUCURSAL DO RIO

Em dois anos e meio de administração César Maia (PFL), cresceu a preocupação dos cariocas com a saúde e com a educação.
Segundo pesquisa Datafolha, 45% dos moradores do Rio consideram que o próximo prefeito deve priorizar a resolução dos problemas da saúde. Em segundo lugar, com 39%, está a educação.
Em 1º de janeiro de 1993, dia da posse de Maia, pesquisa Datafolha revelava que a saúde era a terceira prioridade, com 24% e a educação, a segunda (32%).
A segurança, que liderava a pesquisa de 1993 com 47%, preocupa hoje 33% dos cariocas. A função de fornecer segurança não é do município, mas do Estado.
Segundo a secretaria municipal de Fazenda, hospitais e escolas deverão receber apenas 12% dos R$ 812 milhões que a prefeitura planeja investir em obras em 95.
Somados, os R$ 50 milhões que deverão ser aplicados em escolas e os R$ 47 milhões que irão para hospitais representam menos que os R$ 100 milhões que serão aplicados no Rio Cidade, plano de remodelação de áreas do município.
Apesar disso, as secretarias de Educação e Saúde estão entre as que receberam maiores parcelas do orçamento municipal para 95.

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