São Paulo, sábado, 22 de julho de 1995 |
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Kronos sintetiza tradição e modernidade
SYLVIA COLOMBO
``Minha preocupação é passar tudo o que temos dentro do nosso panorama musical", diz David Harrington, violinista e fundador do Kronos. E nele cabe muita coisa, de Hendrix a Piazzola, de Mozart a Phillip Glass. O quarteto de cordas é uma das concepções mais tradicionais de um conjunto musical, desde que foi consolidado pelas composições do austríaco Joseph Haydn (1732-1809). Harrington diz não se sentir controlado por este molde. ``A fórmula do quarteto só persiste porque permite experimentações". O compositor Phillip Glass, conhecido por trilhas de óperas e filmes, usa o formato como laboratório. O Kronos gravou alguns dos seus quartetos. ``Gostamos dos contemporâneos, são um termômetro da modernidade." O Kronos envereda também pela releitura de clássicos, world music, jazz e música latina. Sua vanguarda está na síntese musical de diferentes interpretações. O Kronos foi criado em 73, em Seattle (EUA). Tem 18 discos gravados, cinco deles lançados aqui pela Warner. Para o show desta noite o quarteto interpreta John Zorn, John Byron, Terry Riley e outros. ``Música brasileira ainda é um desafio para mim", diz Harrington. O Kronos já gravou Villa-Lobos e Hermeto Pascoal. Show: Kronos Quartet (David Harrington, John Sherba, Hank Dutt e Joan Jeanrenaud) Onde: Memorial (av. Mário de Andrade, 664, 823-9611) Quando: às 21h Quanto: R$ 10 Texto Anterior: Conselho cassa licença do médico de Elvis Presley; Elvis pode ter morrido por indigestão, diz BBC; La Toya Jackson pede concordata em NY Próximo Texto: Biografia questiona o mito Walt Disney Índice |
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