São Paulo, sábado, 22 de julho de 1995 |
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Onda de calor mata 3 na França e aumenta poluição do ar parisiense VINICIUS TORRES FREIRE* VINICIUS TORRES FREIRE
Duas pessoas morreram de problemas cardíacos e uma terceira de insolação. Ontem, em Paris, a máxima foi de 36,6oC. Com exceção de 1990, quando a máxima foi a mesma, não fazia tanto calor em Paris desde 1952. O calor recorde foi registrado em 28 de julho de 1947 -40,4oC. Segundo o Météo-France (serviço nacional de meteorologia), o calor é ``normal e esperado nesta época e não se deve a nenhum fenômeno climático especial". O calor provocou um aumento na poluição parisiense, segundo a Airparif, serviço que mede a qualidade do ar em Paris. O nível de poluição atingiu o grau sete de uma escala que vai de um (excelente) a dez (péssimo) e provocou a declaração do nível dois do ``estado de alerta", quando a contaminação é comunicada à população. No nível três, a prefeitura deve tomar uma atitude. O prefeito de Paris, Jacques Tibéri, anunciou ontem as medidas antipoluição que deve apresentar ao Conselho de Paris (câmara municipal), na segunda-feira. Tibéri também planeja usar o rio Sena como via de transporte, construir linhas de bonde no sul da cidade e criar corredores de ônibus e linhas entre bairros. EUA Em Chicago, Illinois (EUA), a prefeitura lançou um plano de emergência para combater os efeitos do calor, que desde a semana passada já matou 456 na cidade. Em todo os EUA, o número de mortos já passa de 800. Quando o calor chegar a 32oC, as autoridades deverão declarar estado de alerta. Se os termômetros passarem de 40o, haverá estado de emergência. *Com agências internacionais Texto Anterior: Paraguai extradita brasileira amanhã Próximo Texto: Líder israelense matou presos, afirma pesquisa Índice |
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