São Paulo, sábado, 22 de julho de 1995
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Líder israelense matou presos, afirma pesquisa

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O líder do partido israelense Tsomet (direita), Rafael Eitan, mandou matar 35 prisioneiros de guerra na campanha do Exército de Israel pelo canal de Suez (Egito), em 1956, segundo um pesquisador israelense.
Motti Golan, da Universidade de Haifa, citou documentos militares que dizem que o Exército israelense também forjou ataques egípcios para poder entrar em guerra pela região.
Eitan é hoje membro do Parlamento israelense e possível candidato a primeiro-ministro do país. Na época, comandava o Batalhão 890, que, segundo os documentos, matou os prisioneiros no Egito.
Ele teria dito que matou os egípcios porque eles o ameaçavam com ataques do Exército do país. Eitan disse que não se lembra de ter feito as afirmações, mas que elas podem ser verdadeiras.

Colonos
Em Beit El, Cisjordânia (ocupada por Israel), colonos judeus atiraram em palestinos e apedrejaram carros. Não houve feridos.
Os colonos entraram em choque com a polícia ao bloquearem 15 estradas da Cisjordânia. Treze pessoas foram presas. Eles protestavam contra os planos de Israel de transferir colonos da região para dar autonomia aos palestinos.
A Organização pela Libertação da Palestina disse que não deve ser cumprido o prazo de 25 de julho para acordo sobre a autonomia.

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