São Paulo, domingo, 23 de julho de 1995
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Meta até 97 não deve ser cumprida

JOÃO OSWALDO LEIVA FILHO
DA REDAÇÃO

A falta de recursos do setor público inviabiliza o cumprimento das metas estabelecidas até 97. Se não houver entrada do capital privado e o governo não recuperar sua capacidade de investir, a situação pode continuar crítica em 98.
O plano 1995-2004 prevê a ampliação da capacidade de geração de energia em 2.500 MW (megawatts) por ano. O atual estágio das obras indica que devem ser instalados 1.383 MW por ano até 97.
Nos últimos quatro anos, o país agregou ao sistema uma média anual de 1.281 MW -51% do que foi previsto no ano passado.
A última vez em que o acréscimo atingiu os níveis esperados foi em 89 -ampliação de 3.478 MW.
Longe da crise
Mesmo com atraso na obra, a região não deve enfrentar problemas. ``No Nordeste a situação é tranquila", diz Roberto Gomes, coordenador de planejamento empresarial da Chesf (Companhia Hidrelétrica do São Francisco), estatal responsável pela usina.
(JOLF)

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