São Paulo, domingo, 23 de julho de 1995 |
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Rede investe em sua própria imagem
ARMANDO ANTENORE
A emissora completou 30 anos no dia 26 de abril. Sob o pretexto de comemorar a data, encomendou à agência de publicidade DPZ uma série de 13 anúncios institucionais. Divulgou-os nos maiores jornais do país e em publicações voltadas para o mercado publicitário. Cartunistas de renome ilustraram a série, que alardeava as realizações da Globo ao longo das últimas três décadas. Um dos anúncios chamava a atenção para as campanhas filantrópicas que a rede patrocina periodicamente. Outro informava que, em 1965, a emissora tinha uma audiência potencial de 10,7 milhões de telespectadores e que, em 1995, a cifra saltou para 104 milhões. ``Nesse tempo todo", concluía a propaganda, ``a Globo aprendeu uma lição preciosíssima: o melhor controle de qualidade de uma rede de televisão continua sendo o controle remoto". Havia, ainda, um anúncio que exaltava programas jornalísticos da emissora. Dizia, por exemplo, que o ``Globo Repórter" figura entre os melhores do gênero no mundo. Paralelamente à divulgação da série, a rede ressuscitou uma prática que abandonara em setembro de 1988: oferecer coquetéis à imprensa do Rio e de São Paulo dias antes de lançar uma novela. Tais iniciativas coincidem não apenas com o aniversário da Globo, mas também com o crescimento de emissoras concorrentes, em especial o SBT -que nunca abriu mão de propagandas agressivas para se autopromover. (AA) Texto Anterior: Jornalista defende rodízio Próximo Texto: PC se torna guru em presídio de Maceió Índice |
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