São Paulo, domingo, 23 de julho de 1995
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Críticos vêem sensacionalismo

DA REPORTAGEM LOCAL

Um dos pomos da discórdia do estudo publicado pela "Time" são os dados reunidos pelo seu autor sobre o BBS Amateur Action.
O dono dele, Robert Thomas, cumpre pena de três anos numa prisão em Missouri, EUA, por transmissão de material pornográfico a um funcionário do governo no Tennessee.
Críticos da pesquisa questionam por que a identidade de Thomas foi a única não preservada no estudo, entre os vários usuários e administradores de sistemas que foram analisados e entrevistados. Alega-se que Thomas foi exposto por sensacionalismo, já que seu caso ganhou visibilidade nacional.
O BBS (Bulletin Board System, serviço fechado de comunicação por computador) fica na Califórnia, e tem um arquivo de mais de 25 mil imagens pornográficas. Teve um faturamento de US$ 800 mil em 94.
Outro caso envolvendo pornografia e computadores recentemente nos EUA foi o de Jake Baker. Este era o pseudônimo de Jakob Alkhabaz, estudante que escrevia histórias de sexo e violência no grupo de discussão alt.sex.stories.
Uma estudante reconheceu o nome de uma colega de classe de Alkhabaz numa das histórias escritas por ele e colocada na Internet.
Alkhabaz enfrentou um julgamento por causa de episódio. O juiz o absolveu há algumas semanas. Afirmou na sentença que se tratava de um caso disciplinar, e não criminal, e que o estudante não expressara intenção de cometer os atos descritos.
O episódio de Damien Starr também causou escândalo. Starr é um jovem homossexual da Califórnia, que enviou uma passagem de ônibus a um garoto de 15 anos, em outro Estado, para que fosse encontrá-lo. Eles haviam se conhecido através do serviço America On Line.

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