São Paulo, domingo, 23 de julho de 1995 |
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Softwares já limitam acesso à rede
DE NOVA YORK Enquanto a emenda que proíbe o acesso de crianças ao material pornográfico da Internet não é aprovada, pais temerosos de que os filhos virem usuários fiéis desses serviços têm alternativas para evitar o uso das imagens.Uma delas é a compra de um software conhecido como ``SurfWatch", que impede o acesso a diretórios da rede em que haja material pornográfico. Cada vez que a criança tentar acessar as imagens proibidas aparecerá na tela o aviso ``bloqueado pelo SurfWatch". Para instalar o sotfware é preciso desembolsar US$ 50,00. A desvantagem desse sistema é que não há distinção entre os usuários. Portanto, ninguém na casa poderá usar os diretórios pornográficos. Serviços como America Online e Prodigy também desenvolveram mecanismos que restringem o uso das imagens por crianças. E várias outras empresas estão desenvolvendo softwares semelhantes. Para os opositores do Ato de Decência proposto pelo senador James Exon, o fato de a própria industria da computação estar em busca de saídas para o acesso à pornografia na rede mostra que não há necessidade de lei regulamentando o assunto. Exon discorda e diz que todos os serviços oferecidos até agora precisam ser pagos. ``Não é justo que o cidadão tenha que pagar para se ver livre do material pornográfico. Mas acho louvável que as empresas também tenham essa preocupação", diz o senador. Um grupo de pais cujos filhos usavam os diretórios pornográficos da rede criaram um guia com dicas para quem está enfrentando o problema. Segundo eles, o importante é ficar atento para que os filhos não passem muito tempo com o computador. ``Ponha o computador na sala e sempre passe ao lado, como quem não quer nada", diz o guia. Texto Anterior: EUA aprovam emenda que controla rede Próximo Texto: 'Ponoestrela' nº 1 é aplapada na Fenasoft Índice |
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