São Paulo, domingo, 23 de julho de 1995
Próximo Texto | Índice

Coluna Joyce Pascowitch

JOYCE PASCOWITCH

PRONTA ENTREGA
Sole Mio
Ela descobriu que cantava -e gostava muito, aliás- durante um namoro complicado. Em quatro meses de isolamento, a voz apareceu -e Madalena Bernardes virou até professora de canto. Tipo terapia, aliado à dança e à atuação teatral. A escola foi batizada de ``Voz em Movimento" -e coleciona alunos carimbados, como os estilistas Reinaldo Lourenço e Glória Coelho e o artista plástico Vicente Kutka. Nas horas vagas Madalena também é solista da companhia de ópera do maestro espanhol Carles Santos. Já se apresentou no Teatro Municipal de São Paulo e no Festival Olímpico das Artes em Barcelona. E não sossega enquanto não assinar a direção cênica de uma ópera.

Gritos ou sussurros?
Gritos e sussurros.
O que a deixa sem voz?
Inocência.
Quando a situação desafina?
Quando você perde o equilíbrio.
Qual o lugar ideal para o grito primal?
A cama, sem dúvida.
Grave ou agudo?
Depende do arrepio.
Respiração ou emoção?
Emoção é respiração.
Qual a hora certa de calar?
Quando a situação já está vencida.
Quem é garganta profunda?
O físico Stephen Hawking.
Quando você encarna uma diva?
Só quando estou na ópera.
Qual seu movimento preferido?
Movimento impulsivo ascendente.
Quem está no topo da sua escala musical?
O maestro Carles Santos.
José Carreras, Placido Domingo ou Luciano Pavarotti?
Placido Domingo.
Quem rege sua vida?
Minha percepção.
Cantar ou encantar?
Quem canta seus males encanta.

Próximo Texto: Coluna Joyce Pascowitch
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.