São Paulo, domingo, 23 de julho de 1995
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Empresas iniciaram como farmácia

JENNIFER SKIPP
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Algumas empresas de cosméticos já foram farmácias. Outras forneciam produtos para hospitais.
A Prof. Sardá, hoje uma marca de cosméticos, surgiu de uma linha de produtos dermatológicos.
``Na década de 70, nossos clientes eram hospitais argentinos", conta Emília Sardá, dona da loja que tem 30 franquias no Brasil.
O negócio com produtos dermatológicos, segundo Emília, deu tão certo que ela nem pensou duas vezes quando surgiu a oportunidade de abrir uma empresa em São Paulo.
Atualmente, a Prof. Sardá produz duas linhas de cosméticos: uma dirigida a esteticistas profissionais e outra, a consumidores interessados em manter a boa aparência.
A Valmari Cosméticos, de São Paulo, teve um início parecido. Em 1981, era uma farmácia de manipulação.
Lóide Nunes de Oliveira, 40, coordenadora nacional das franquias da marca, diz que os produtos da Valmari são, por essa razão, dirigidos basicamente a profissionais.
``Nossos produtos são indicados para tratamentos específicos. Por isso, recomendamos seu uso em clínicas especializadas", afirma Lóide.
A paulistana Vita Derm Cosméticos também começou, em 1984, vendendo produtos para profissionais das áreas de saúde, estética e beleza.
``Os clientes das esteticistas começaram a procurar nossos produtos. Daí, criamos uma linha específica para o consumidor final", conta Marcelo Schulman, um dos diretores da empresa.
Esses casos não se restringem apenas à cidade de São Paulo. Curitiba, por exemplo, abriga pelo menos duas empresas de cosméticos que começaram como farmácias de manipulação: a Campelle e a Pharmantiga.
(JS)

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