São Paulo, domingo, 23 de julho de 1995 |
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O encanto de Drácula
INÁCIO ARAUJO ``Drácula de Bram Stoker" começa reconstituindo a história que o cinema sempre deixou de lado: a origem do conde, a história de amor, a infelicidade que o leva a renegar Deus e o transforma, enfim, no morto-vivo de que todos, pelo menos, ouviram falar. É este, também, o momento forte do filme de Coppola. Quando entra no Drácula moderno, o filme cai um pouco, em parte porque seu autor parece ter se deslumbrado com algumas possibilidades tecnológicas (mal que Coppola enfrenta com honra, como digno experimentador). Em parte, também, porque há um quê narcisista neste Drácula: parece mais encantado consigo mesmo do que capaz de encantar suas vítimas.(IA) DRÁCULA DE BRAM STOKER (Bram Stoker's Dracula). EUA, 1992, 127 min. Direção: Francis Ford Coppola. Com Gary Oldman, Winona Ryder, Anthony Hopkins, Keanu Reeves. Inédito. Na Bandeirantes. Texto Anterior: O campo da memória Índice |
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