| São Paulo, terça-feira, 25 de julho de 1995 |
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Chapecó eleva produção
DA AGÊNCIA FOLHA, EM FLORIANÓPOLIS Indústria de derivados de aves e suínos em Santa Catarina, vai investir US$ 50 milhões na empresa até 1997. A Chapecó foi considerada a melhor empresa no setor de alimentos no em 1994.Os investimentos visam o aumento da produção, a aquisição de tecnologia e a modernização das fábricas em Santa Catarina e São Paulo, diz Plinio David De Nes Filho, diretor-presidente. Os recursos estão sendo captados em operações financeiras nos mercados nacional e internacional. No início do mês, a empresa assinou contrato de financiamento de US$ 20 milhões com o IFC (órgão do Banco Mundial), para pagar em oito anos. A Chapecó passará dos 66,5 milhões de frangos abatidos, no ano passado, para 82,2 milhões, em 1997, com um aumento de 23,6%. A produção, de 91,5 mil toneladas, será 27,8% maior em 1997. Estão previstos os aumentos nas produções de cortes temperados, pintos e rações. Nos suínos, a produção deve passar das 69,9 mil toneladas anuais para 113,8 mil toneladas (aumento de 62,8%). A partir de estudos do Núcleo Genético de Suínos, a empresa vai produzir suínos com maior peso e carne. Valdir Francisco De Nez, diretor-financeiro, diz que a estratégia da empresa é priorizar produtos com maior valor agregado, que têm melhor preço no mercado. ``Diminuímos os congelados e estamos investindo na produção dos derivados, como presuntos, linguiças, salsichas e defumados. Estes produtos oferecem condições de rentabilizar a empresa", diz De Nez. No segundo semestre, a empresa vai lançar produtos com embalagem para o consumidor final, como a mortadela ``familiar", de 350 gramas, lombo, salsichas, queijo, linguiça e calabresa fatiados e presuntos. (Da Agência Folha, em Florianópolis) Texto Anterior: Mais um empate na `guerra das cervejas' Próximo Texto: Arapuã `ligadona' em eletrodomésticos Índice |
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